quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Essa tecnologia de jovens...

Sempre que eu vejo uma velhota na minha frente na fila do caixa automático, sei que posso puxar um banquinho e esperar. Isso porque parece que senhoras e senhores de idade simplesmente não conseguem se entender com botões. Eles levam uma eternidade para pagar uma simples conta telefônica. E quando você pensa que acabou, eles resolvem tirar um dinheirinho. E quando você pensa que acabou, eles resolvem checar a movimentação bancária. Daí quando você finalmente chega na boca do caixa, faz tudo o que precisa fazer em cinco minutos e sai, e eles ainda estão conferindo o papelzinho que a máquina cuspiu ou tentando encontrar a carteira na bolsa para guardar o cartão magnético. Dá pena? Claro que dá, pelo menos um pouquinho. Mas vamos deixar o politicamente correto de lado, porque no fundo, lá naquele cantinho maldoso do seu ser, você fica com vontade de bater com a cabeça na parede de desespero. Claro, que nós fomos criados com aparelhos mais modernos, cheios de funções e botões e bluetooth e sei lá mais o quê. O problema é que a tecnologia está avançando tão rápido que, se bobearmos, muito em breve nós não mais conseguiremos acompanhar. Sim, é assustador e tenebroso: nosso futuro é ser a velhota no caixa. Um exemplo clássico, pelo menos para mim, é o tal de "torpedo" - aquelas mensagens que a gente manda pelo celular. Eu, que estou acostumada a teclados maiores, sofro horrores para conseguir me encontrar naquelas teclinhas tamanho formiga. Fora que nunca sei quantas vezes devo apertar a mesma tecla para escolher o "c", o "n" ou o "t". Normalmente eu perco a letra de primeira e preciso tentar novamente. Ou seja: para enviar um simples "Oi, vem me buscar?", por exemplo, levo assim uns 10 minutos. Erro, tento apagar o erro, esqueço onde é o "delete", apago tudo sem querer, começo de novo, erro de novo... E por aí vai. É vergonhoso, ainda mais quando tem uma garotinha do meu lado escrevendo dez torpedos por segundo para todas as amigas tão rapidamente que nem dá para ver os dedos se movendo.A garotinha deve olhar para mim com o mesmo olhar que eu olho para a velhota. E tanto eu quanto a senhorinha, diante de nossas limitações, pensamos: ah, essa tecnologia de jovens...

Um comentário:

Anônimo disse...

uidsfhoaisudhfsfhdsuihas

mt bom o texto cara...
luuh...
sexta passo na tua casa...
então trate de não sair...

uidshfoisdufahds

tenho q v quem me leva...
ou quem me explica o caminho pelo menos...
pq a ultima-e única-vez q fui...
era noite...
faz + de um ano...

udsfahoasufihdsiu

então espere por mim...

;*