domingo, 13 de abril de 2008

Das escolhas e certeza...

Uma das piores coisas é não saber como agir. Se recuar, se avançar, se ficar esperando lindamente parada no seu lugar os acontecimentos. Tenho tantas certezas, que quando preciso delas, não tenho nenhuma. Porque nada é absoluto e é tudo relativo. Meus pontos finais viram reticências, minhas exclamações, interrogações. Algumas das minhas escolhas pessoais, nada tem de pessoais, porque no fundo nem me pertencem. Escolho e tenho que esperar que alguém escolha também a mesma coisa, no mesmo ritmo e na mesma sintonia, para que então essa escolha seja efetivamente minha. É aquela coisa, de saber onde quer chegar, mas não fazer a mínima idéia de como chegar. Nem todas as escolhas são individuais, nem todas bastam a minha decisão. Não é como decidir o que vou tomar de café da manhã. Ai eu travo. Porque não sei qual o certo. Não sei qual o melhor. E não sei mais ainda qual atitude dará certo. E crio planos. E crio situações imaginárias pra todas as palavras possíveis. E tento antecipar reações. E travo. E eu só queria a resposta. A luz. A iluminação. E um pouco de certeza. Isso é pedir de mais?

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