domingo, 4 de maio de 2008

Mudanças

Já percebi que a vida é uma constante, porém, uma constante variável. Algumas coisas permancem, outras se vão. Coisas que gostaríamos que voltassem parecem sumir diante dos nossos olhos (e não fazemos nada para frear esse movimento). Outras que gostariamos de apagar, ou deixar esquecidas em um velho baú de memórias, aparecem com uma frequência assustadora, nos deixando mais uma vez perplexos com as ironias do cotidiano. Existem as memórias dos outros que muitas vezes (ou sempre) nos incomodam, pode ser da vida amorosa ou da relação com os amigos, mas que o velho ditado: "Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece" predomina. Não sei o que fazer diante deste pico emocional, sinto vontade de matar, enforcar, torturar, entre outras medidas sádicas. O ideal seria se quem criou o mundo disponibilizasse alguns recursos tecnológicos como a tecla delete, (nossa, eu usaria muito esta tecla com o shift), copiar, colar, recortar... Não seria o máximo ter um teclado, um computador com toda a sua vida, e a dos outros?! Um pouco egoísta, eu sei, e sem pensar em efeitos colaterais, eu adoraria viver nesse mundo. Me sentiria muito bem podendo escolher ter ou não algum sentimento, ou quando para-lo. Eu certamente viraria hacker destes computadores pessoais, iria manipular, editar informações, e criar uma técnica de ler os pensamentos das pessoas, tudo para alimentar a minha curiosidade, e para fins nobres... Claro, sou uma mimada, no fundo uma rebelde, contra as pessoas hipócritas, cheias de dissimulação. Eu prefiro ser criticada por minhas verdades!

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