domingo, 28 de dezembro de 2008

Meu jeito de ser

Não consigo ser uma boa pessoa sempre, às vezes sou simplesmente um saco. Sou cheia de vontade, cheia de frescuras. Erro demais, falo demais, brigo demais, crítico demais. Sou viciada na minha cama e meu humor muda constantemente. Quero o pedaço maior do bolo, o último biscoito do pacote. Eu quero mudar o mundo, quero tudo do meu jeito. Adoro saber de tudo a minha volta, apenas para ter o simples controle. Detesto pessoas sem personalidade própria, bonequinhos e bonequinhas programados igualmente, já deu no saco. Isso cansa as pessoas, e tem gente que não se manca. Não gosto de mandar recadinhos para as pessoas que querem se divertir às minhas custas. Quando não concordo com algo, tenho que me pronunciar de alguma forma. Vivo minha vida livremente, como eu quero e pronto. Tenho complexo de grandeza e quando digo que eu quero, não me importa o que quero, quando quero, porque quero e quero agora. Quanto mais eu conheço a Terra, mas me decepciono com os moradores dela. Tenho consciência de que o tempo apaga coisas, pessoas apagam coisas, e às vezes, arrisco dizer que, pessoas apagam pessoas. Duvido até do que eu posso ver, vivo minha própria estrada, faço meus próprios contatos e consigo estar onde quero e estar com mérito. Gosto das pessoas que não acham que têm o direito de me julgar. Nem sempre estou satisfeita com as atitudes que tomo, pois tenho uma consciência, mas isso é um problema só meu. Não preciso sentir raiva, não preciso sentir nada por pessoas que aparecem somente quando o rango está na mesa. E mais, que reclamam quando não está bem temperado. Poupem-me! Sou adulta responsável e criança pirracenta. Sou do "se juega!". Sou álcool a noite inteira, da cerveja à tequila. Tenho desejo do imediato. Quero todas as festas de amanhã que precisam acontecer hoje à noite. Sou da diversão extrema, os opostos misturados em um copo só, oito e oitenta, zero, zero à esquerda, a rainha da festa, a vida da noite. Sapatos altos que machucam os pés ou sapato algum. Lápis de olho negro borrado quando acordo, cara de pós-destruição. Sou eu mesma, para sempre, quando quiser.

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