quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Em Busca da Terra do Nunca

Pausa por um segundo. Então é possível entrar em contato com a vida lá atrás, quando tudo era motivo para girar e as cores significavam alegria ao entrar em contato com o branco do desenho. Quando criança, cada novo sabor tinha a importância grandiosa de quem se vê diante do novo com olhos gigantes. E a repetição de cada sabor preferido tinha de ser devidamente comemorado. Assim como as imagens durante muito tempo. Cada novo esconderijo era um novo continente de possibilidades. Cada gibi novo era festa com os mais variados tipos de personagens. E cada brincadeira era passaporte para qualquer lugar possível ou não. Entre crianças, o jogo do faz-de-conta é tão precioso quanto inexplicável. Uma árvore pode se transformar em floresta. Uma flor em planta gigante. Um lençol em fantasmas. E qualquer grão de areia é pó mágico. E qualquer sujeira é rastro do monstro que não aparece no claro...

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