sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Eu aposto

Eu aposto a minha vida, meu sorriso, o meu dinheiro, quando seu rosto encostar no travesseiro, seus pensamentos vão tentar achar os meus.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sem segredos

Minhas maldades e tiranias não vão fazer do mundo um lugar mais sombrio. Minhas verdades não fazem de mim uma Madre Tereza. Por isso, guardo tudo em segredo, é coisa minha, não interessa a ninguém.

Vontade de me perder

Por que você me lê assim, com toda essa ternura, com esse tom leve, dedilhando cada palavra minha? É assim que você me levanta e me tira a concentração das outras coisas, coisas comuns. Por que você me olha assim, com essa exatidão, com essa mira, com essa capacidade de sintonizar as ondas tresloucadas dos meus pensamentos? É assim que você me desmonta em micro pedaços, cada um deles com toda a superfície supersensível ao seu tato. Por que você me surpreende assim, desse jeito sem controle? Eu não me pertenço, eu me jogo, me perco, sorrio, acredito, vou inteira. E no fundo, quero ser sua em doses pequenas, em gotas, em lágrimas de surpresas boas. Não porque não tenha pressa, mas é porque é assim que eu quero lhe consumir também, degustando cada pedaço seu, cada centímetro quadrado da sua pele, cada fitada das suas pupilas... Mas você, com essa coisa exata, me desnuda, me vê quase em raio x. E eu quero você ao todo, inteiro, mas como uma parte de mim sempre que você puder e quiser ser, para que juntos a gente conjugue afirmações sobre a vida, sem precisarmos sequer concordar. Toque-me em exagero, me queira em exagero. E deixe, sempre, um pouco de mim guardado, porque é esse pedacinho, que você vai deixar sem desvendar de propósito, que lhe fará surpresas, que beijará seu rosto quando você estiver dormindo, que tocará seu peito descoberto sob o lençol e entrelaçará seus dedos por debaixo da mesa. Prenda seu corpo no meu, amarre-se, ateie-se, encadeie-se a mim. A gente se afrouxa quando precisar e se cola de novo quando o mundo lá fora não fizer a menor diferença. Deixe suas marcas, eu as quero, todas, entalhadas em minha história. E que o tempo não passe, que seja nosso, tão nosso quanto a nossa capacidade de encontro, nossa aposta na casualidade, na coincidência e nessas coisas todas sem explicação. Não me olhe assim. Mas me olhe enquanto olha por mim. Sempre, todo tempo e cada vez que você quiser. Que seja feita uma ode à sorte, essa, que veio e me encostou contra a parede. E eu só peço a ela que faça de você e de mim uma coisa boa, uma coisa melhor, uma coisa só. Você, essa tentação pela qual eu tanto pedi... Eu, qualquer coisa que você tenha imaginado. E saiba que eu não quero mais nada, a não ser fechar os olhos e me perder.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Apresentação

Não espere de mim uma apresentação. Não espere espelho, auto-retrato, não sou dessas que passa a mão na cabeça, seja pelo erro ou pela tristeza, do mesmo jeito que não quero isso dos outros. Não aguardo a sua aprovação ou rejeição. Não sou perfeita e não sou torta, sou pessimista e crítica, tudo ao mesmo tempo. Não quero conselhos furados e não pretendo ser você, condeno e aprecio porque raciocino. Não sou máquina, não sou poeta, não sou atriz, sou feliz às vezes, triste tantas outras. Eu sou eu, pura e simplesmente.

O que se quer

Todo mundo tem um jeito melhor, um caminho menos tortuoso, uma fórmula mágica, uma estratégia para conseguir as coisas que se quer, de uma vez por todas, e ponto.

domingo, 24 de agosto de 2008

Bem...

Não sei bem como começar, então vou começar falando do show do Exalta na sexta, que teve 8 mil pessoas, sabem o que é isso? Muuita gente pra ter no Rancho Maria´s, o show deles é bom, mas não consegui curtir com toda aquela gente, e folgadas ainda por cima! Meu sábado foi ótimo. Fizemos comida mexicana na casa da Aline, até com tequila, maraaavilha! Hoje eu to meio mal, então melhor ficar em casa mesmo. Vou ver se acho meu ânimo por aí, porque ainda tenho um trabalho de física pra fazer e nem comecei, grr.

Últimos segundos

Eu preciso sentir que você ainda sente, eu preciso que o seu coração dê um choque no meu, eu preciso saber que seu peito ainda aperta um pouco quando eu vou embora e se espalha como borboletas nas veias quando eu chego.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

110 anos

Primeiro vou parabenizar o Vasco por seus 110 anos ontem e que ganhou do Portuguesa também, estamos reagindo, é isso ai, amo você sempre! Hoje não fui pra aula, pois a minha sala foi pra Porto Alegre, eu não fui, não trocaria o show do Exalta que tem hoje por aquele friooo, mais que os que foram se divirtão, pois eu vou! Partiu casa da Thaís, depois esquenta e Rancho Maria´s pro show do Exalta! Pra você que me ama, Luana.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Além do castelo

Eu não preciso controlar a vida, meus hormônios, meu futuro, os outros, minha felicidade. Eu só preciso levar a vida, eu só preciso desfocar do sonho que me deixa míope e enxergar além, ou melhor, enxergar o que está na minha cara. Ver o quanto o resto todo já é perfeito e está lá, eu já conquistei, é meu.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Pedido

Este ano eu só queria pedir um grande amor por mim mesma, para mais um vez não perder um grande amor por alguém.

Na procura

Confesso que acho engraçado, talvez curioso pra não ser canalha, que a esta mesma hora, homens estejam sofrendo por mim enquanto volto pra casa mais uma noite com este vazio enorme, pensando em você. Homens que amei momentaneamente pra não ser sarcástica, homens a quem me entreguei com uma pretensa fé, determinação e aquela dose a mais de tesão, mas que nem de perto cheguei a gostar. Sim, por instantes talvez. Talvez ali, de olhos fechados eu tenha relaxado e vivido o momento. Frações de segundo, estragos eternos onde não havia nenhum sinal de você e uma imensa vontade de não precisar nunca mais abrir os olhos pra não ver que nem era seu corpo, nem sua alma de pouca idade ou empolgação que estava ali. Amei sim, quer dizer, vão falar que amei com vontade, talvez uma vontade instantânea, regada a malabarismos e minutos a mais de uma vingança, tolo como todos os outros, naquela vontade filha-da-puta de te esquecer pra sempre, que toda vez morria na hora em que lhes beijava a nuca. Não, não era você, seu cretino. Nem suas pintas, nem seus espasmos, nem seus ais. Talvez, confesso, com mais dedicação e energia que dava a você, que jurava nunca ir embora, talvez com mais improvisos e tempestades do que vivia com você, quase sempre com hora marcada. Mas nunca com o amor e entrega que vivia ali, nas suas coxas, minha casa, meu refúgio do mundo, onde eu testava seu amor, vivia sua vontade. E você sabe que eu era feliz e quem saiba até admita que você também era feliz. Será que morri mesmo de vez pra você? Não sei. Não sei. Não sei. Sei que falo bobagens, uso mil máscaras e preservo minhas novas cicatrizes nas esquinas das minhas noites. Olha que você nem quis saber dos remédios que precisei tomar pra dormir depois que você se foi. Eu nunca mais soube de você. A não ser por rumores, fofocas ou outras dores. Eu durmo, acordo e vivo ainda nessa ladainha de lembrar de você. Você que já fazia bem menos questão de mim do que os caras que agora tentam dormir pensando em mim. Estúpida eu, né? Aqui nem pensando neles. Depois de malabarismos, noites, improvisos e sorrisos bobos que nunca nem tive com você. Ou mais estúpida ainda eu, que quis entregar a eles um amor que bateu aí no seu peito, e sem ter pra onde ir, voltou pra me soterrar. Querer te amar pra sempre foi um dos meus maiores erros...(e sim, eu sei que você odeia que eu termine uma frase com reticências). Mas difícil mesmo é nem ter muito o que mentir e contar para estes homens. Paciência. Que eles façam como eu: que liguem o foda-se e tentem esquecer de qualquer coisa que já lhes trouxe carinho ou esperança.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Desejo

Esse é o maior problema dos desejos, eles não aceitam não como resposta. Você só coloca um ponto final nele se for até o fim. Para matar um desejo é preciso viver, nem que depois você morra junto com ele.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Entre nós dois

O tempo revela todas as respostas dentro de cada um. Tem coisas em você que me fazem bem, não sei porque. E entre nós dois sempre foi e sempre será assim, cada vez mais te vejo em mim.

Azar o seu

Azar o meu o quê? Nunca mais sair com um homem que só me deixava com saudades de sair com um homem de verdade? Minhas amigas, vou lhes dizer: a carência é nossa inimiga número um. Você já parou para pensar nas besteiras que faz por carência? Liga pra relacionamentos falidos, dá bola pra babacas.Tá carente? Pega uma amiga sua que também está e passa uma tarde tentando entender por que os homens são tão idiotas e mesmo assim fazem tanta falta. Você não vai chegar a conclusão nenhuma, mas pelo menos passou a tarde com alguém que, assim como você, tem cérebro e sentimentos. Eu que analiso o comportamento humano com paixão e tenho, depois de algumas desilusões, todos os pés atrás com a raça. Eu que gosto de saber aonde estou pisando e apenas me deixo sobrevoar a espécie quando o macho se mostra apaixonante o suficiente para me dar asas. Eu caí no conto do vigário e agora sinto sobras de invasão neste meu território tão sagrado. Sim, este texto é escrito com orgulho ferido. Mas está longe de ser escrito com o coração machucado. Entendam, por favor.

domingo, 17 de agosto de 2008

Brindar a vida














Sexta dia dos solteiros, sair e bebemorar com as amigas, claro! Sem comentários do quanto eu me diverti, mesmo dando o que falar. O meu final é que foi um pouco fora dos limites, mas ah, isso são coisas da vida, faz parte. E eu não mudaria nada, talvez uma coisinha, mas tá. Ontem ficar em casa assistindo filmes e comendo pizza. Hoje tem o Costelaço dos Amigos, espero que vá valer a pena...

sábado, 16 de agosto de 2008

Romântica pra cacete

A vida é complicada. E a vida é complicada porque nós mulheres romantizamos tudo, ou quase tudo. Ou justamente o que não deveríamos. (...) Ah, o romance, mulher que é mulher não consegue fugir de um.

O amor é uma doença

Eu não sei guardar coisas. Se eu compro chocolates, como todos no mesmo dia. Se eu compro balas, chicletes, devoro todos em minutos, compulsivamente. Detesto saber que algo me espera, quero acabar logo com aquilo. Não sei lidar com a responsabilidade da felicidade. A felicidade guardada na bolsa ou na vida. Pois eu quero mais é botar fogo em todos os contos de felicidade que a vida escreve para mim, porque por alguma razão maluca a felicidade me escraviza, me paralisa, me faz ficar triste. Eu olho para você e tenho tanta, mas tanta alegria em saber que você existe, que sinto ódio. Ódio de eu não mais esperar por você. O sentido da minha vida era encontrar você. O motivo para eu seguir adiante nos corredores escuros e bater em portas obscuras, era a sua busca. Eu sinto falta de olhar triste para o espelho e me sentir metade. Agora que eu tenho você, nem perco mais meu tempo olhando para o espelho, porque só tenho olhos para você. Você me roubou de mim mesma. E eu sou tão ciumenta que estou com ciumes de mim. Você me tirou da minha vida incompleta. E me transformou numa completa idiota. O amor é uma doença. Eu sinto náuseas, febres, dores musculares. Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa. Eu estava do lado da sujeira, eu era a outra, eu estava por dentro do crime. Agora eu estou aqui, inconformada com o seu passado, querendo matar suas lembranças. Com ciumes do seu silêncio porque ele está com você há mais tempo do que eu e eu tenho medo do quanto ele te consome, com ciumes do seu sono porque ele te leva do meu foco. Com raiva da sua importância porque ela me congela, com raiva do tempo que não dura para sempre quando você me olha sabendo das minhas loucuras e ainda assim me amando. Agora eu estou aqui, querendo que todos os amores do mundo durem para sempre, e que nenês nasçam, e que árvores cresçam e que garoras vagabundas não nos invejem e que os desejos das nossas sombras não nos traia. Pode parecer maluco, mas todas as minhas súplicas para que você desista de mim, é um jeito maluco de pedir que você não desista nunca, pelo amor de Deus.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O não texto

Este é um não texto. Pra falar de um não amor. Pra falar de um não homem. Pra falar de uma não fantasia, invenção, personagem. Esse é um texto a favor da vida, pra falar da vida. A vida com seus defeitos, cinzas, brancos, estagnações, paradas, frios, silêncios, amenidades. A vida que pode não acelerar o peito e deixar tudo com estrelinhas de purpurina. Mas que é incrível por ser real. A vida que não se escreve mas se vive, mesmo que isso, muitas vezes, seja ainda mais difícil que qualquer regra gramatical ou construção literária.

Sonhos e ilusões em mim

É fácil explicar, difícil é entender a dor, amor, os sonhos e ilusões, climas e paixões em mim.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Mãos atadas

Eu tenho as mãos atadas sem ação e um coração maior que eu para doar. Reprimo meus momentos, jogo fora os sentimentos sem querer. Eu quero é me livrar, voar, sumir!

O outro lado

Vejo a sorte no futuro, não o fim do mundo. Nada é pra sempre e muito menos por acaso, se nem sempre o planejado sai como esperado, é só uma chance pra enxergar o outro lado.

Para não sentir dor

Para não sofrer eu vou me drogar de outros, eu vou me entupir de elogios, eu vou cheirar outras intenções. Vou encher minha cara de máscaras para não ser meu lado romântico que tanto precisa de um espaço para existir ridiculamente. Não vou permitir ser ridícula, nem uma lágrima sequer, nem um segundo de olhar perdido no horizonte, nem uma nota triste no meu ouvido. Eu sei o quanto vai ser cansativo correr da dor, o quanto vai ser falso ignorar ela sentada no meu peito. Mas vou correr até minha última esquina. Vou burlar cada desesperada súplica do meu coração para que eu pare e sofra um pouquinho, um pouquinho que seja para passar. Suor frio da corrida, sempre com sorriso duro no rosto e o medo de não ser nada daquilo que você me fez sentir que eu era. Muita maquiagem para esconder os buracos de solidão. Muita roupa bonita para esconder a falta de leveza e de certeza do meu caminho. O amor não existe, e, se existe, não dura pra sempre. E, se não dura pra sempre, não é amor. E nada dura pra sempre. E então o amor não existe. Estou amarga com simplicidade, e isso é relaxante já que vivo cheia de complicações. A amargura é muito mais simples que a esperança. Estou triste do tamanho do buraco sem vida que você deixou em mim, uma concavidade sonhadora que ainda pulsa um desejo que ao mesmo tempo enoja. Ainda sinto você aqui dentro e toda a energia boa de vida que esta lembrança poderia gerar em mim, mas essa energia sem escape, sem válvula, sem história, essa energia inocentemente transformada em ódio, só carrega ondas que me corroem por dentro. Mas para não sentir dor eu vou jurar ao último ouvido do meu universo o quanto você é descartável. O quanto sua molecagem não permitiu nenhuma admiração de minha parte. Para não sofrer não vou permitir minha cabeça no travesseiro antes do cansaço profundo e sem cérebro. Não vou permitir admirar coisas da natureza porque talvez eu me lembre de você ao ver algo bonito. Não vou permitir silêncios porque é aí que o meu fundo transborda e a tristeza pode me tomar sem saída. Eu vou continuar deixando a minha cabeça me martelar porque toda essa confusão é ainda menos assustadora do que a calmaria da verdade. A verdade é a frieza do mundo, é a podridão dos desejos, são as mentiras que a gente inventa para os outros e acaba acreditando. A verdade é que mais cedo ou mais tarde você será traído, porque todo mundo tem medo de viver a entrega. A verdade é que ninguém se entrega porque ninguém se tem. A verdade é que não estamos aqui, estamos em algum lugar seguro vivendo nossas vidas medíocres. A verdade é que todo esse perfume é vergonha de nossa essência, todas essas marcas são vergonha do nosso corpo, todo esse charme despretensioso é vergonha de nossas fraquezas. A verdade é que nada é inteiro porque até o inteiro para ser todo precisa ter seu lado vazio. A verdade é que não dá para fugir da dor, e eu continuo correndo, correndo, correndo e não saindo do mesmo lugar.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Flor da pele

Ando tão à flor da pele, que meu desejo se confunde com a vontade de não ser.

Uma história interrompida

Interrompida, caiu uma vírgula por aí, minha oração nunca será ouvida. Me perdi no meio dos sentidos. História escrita a lápis, lápis-borracha para tudo ser mais prático. Escrita de qualquer jeito, torta, em linhas invisíveis. Com um início de perder o fôlego, mas com um eterno três pontinhos num final que nem existe. Os três pontinhos são o que me matam, ponto final seria a dureza clara e o fim da história, três pontinhos são o que me matam. Uma história pra adultos, escrita por crianças. Você sem saber viver de tantas vidas por aí, eu sem conseguir viver porque virei sua hospedeira. Quis sugar sua vida perdida, e me perdi. Incapaz de me sentir por medo de ser inteira, saio sentindo e sendo os outros. Quis ser você inteiro, morar aí dentro, bombear e mandar nas suas veias. Mas você é tão livre, tão acima do chão. Tão acima de minha cabeça. Da minha cabeça que está aos seus pés. De nada adianta, estou eu aqui de novo, mas mais uma vez tão única e surpresa, engasgada até onde se pode sentir falta de ar. Engasgada de você ir embora, engasgada de você voltar. Engasgada de você sempre sorrir. Poesia sem rima porque não somos bregas e a vida sem sentidos e sem encaixe é a loucura que une nossas doenças. Estrofes com métrica, porque sabemos exatamente o que queremos, apenas não rimamos para que não exista cumplicidade. Narração de sujeito oculto para mim: meus sentimentos escondidos até o fim. Uma redação com margem, tamanho e estilo impostos para você. Um diário sem limites para mim. E você continua indo embora, e eu continuo ficando, vendo você levar partes de mim que antes eu nem sentia falta. E você continua escrevendo sua história pulando linhas, errando palavras, esquecendo os títulos. E eu continuo escrevendo seu nome com letras cheias, para tentar preencher você de alguma maneira. Pra tentar deixar tangível a sua existência. E principalmente pra poder amassar o papel e jogar no lixo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Eu me acerto

Não pensa mais nada, no final dá tudo certo de algum jeito. Eu me acerto, eu tropeço e não passo do chão. Pode ir que eu aguento, eu suporto a colisão da verdade na contra-mão. Eu sobrevivo e atinjo algum ponto. Eu me apronto pro dia seguinte. Escovo os dentes, abro a porta da frente, evito a foto sobre a mesa e ninguém aqui vai notar que eu jamais serei a mesma.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O jogo do amor

Quem nunca jogou? Primeiramente estudamos o oponente a uma prudente distância, depois vem a aproximação, aquele negócio de dar brechas, lançar indiretas. Longas conversas, sinais e mais sinais... Depois que os jogadores percebem-se, mesmo que aparentemente, pisando em terra firme, começa a fase da franqueza. Declarações, recordações, revelações. A partir daí não dá mais para fugir, a sorte está lançada. Ah sim, o amor é um jogo de azar, e como em todos de sua categoria, sempre há um perdedor! Os competidores até esquecem que se trata de um jogo, mas quando percebem que alguém deve perder começa a luta pela vitória, subentendida como sobrevivência. Claro que ninguém quer ser derrotado. Aliás, deveria ser proibida tal competição, para que não houvessem tantos feridos! Mais cedo ou mais tarde o jogo chega ao fim, às vezes ficam destroços, miséria, como no local onde houve uma grande guerra. Às vezes decide-se um falso empate, para que o derrotado não se sinta pior do que deveria. Em algumas não raras competições se estabelece uma trégua, para que os competidores se recuperem e possam voltar a jogar em outros momentos. Enfim, o fato é que todos sabem os males de tal esporte, contudo, não conseguem evitar praticá-lo. E para provar que amor e ódio são sentimentos vizinhos, quando termina o jogo do amor começa o jogo do ódio, que não é nada divertido. Mas todos sabemos como é, não é verdade? Afinal, quem nunca jogou?

Deixa a vida me levar

Se não tenho tudo que preciso com o que tenho, vivo. De mansinho, lá vou eu. Se a coisa não sai do jeito que eu quero também não me desespero, o negócio é deixar rolar.

Estudante

Sábado festa surpresa para o Luiz. Ontem dia dos pais, e meu babyss fez 11 meses. De noite aquele pagodinho na UT como sempre, e não tava tudo aquilo não, e sem mais comentários. Sei que hoje como é o dia do estudante, eu quase não ia ter aula, e resolvi faltar. Ainda estou sem reação, então nem adianta eu tentar me esforçar pra escrever algo, não vai sair nada mesmo.

domingo, 10 de agosto de 2008

Não quero medir a altura do tombo, nem passar agosto esperando setembro.

sábado, 9 de agosto de 2008

Minha semana

Maior parte da minha semana o agito foi no colégio, semana do estudante. Teatro, assistir a abertura dos jogos, banda no recreio e menos tempo de aula, ótimo. Ontem teve festa de aniversário da Alinne, que particulamente, eu adorei. E hoje tem mais...

Relaxa

Se o futuro ninguém pode prever e o passado não vai reviver. Por que por pouco vou me preocupar, se amanhã ninguém mais vai lembrar?

Triz

Eu quase consegui abraçar alguém semana passada. Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos e senti meu peito esvaziado de você. Foi realmente quase. Acho que estou andando pra frente. Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho. Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada. Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca. Eu quase consegui te amar exatamente como você era, quase. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro. Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas, eu quase não morro com a sua presença, eu quase não escrevo esse texto. O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é.

Dona felicidade

Lua lá no céu, queijo pão de mel. Na ponta do pincel, mostra no papel aonde encontrar a tal da dona felicidade.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Dizer pra ele...

... que ele não era seu universo, nem a maior parte dele. Que não precisava se sentir portador de um tesouro, sufocado por atenções excessivas ou amado demais, ou falar que ele não lhe fazia um favor, ao contrário, ela o proporcionava muito mais do que ele merecia ou sonhava merecer. Mas apenas abria a boca e, em vez das mentiras planejadas e ensaiadas, o que saía era um suspiro quase silêncioso. Brisa leve e efêmera. Respirar fundo, pensar se é isso o que ela realmente quer dizer. Quero dizer, ele era de fato seu universo, inteirinho, sabia disso. E se comportava como se soubesse disso. E a tratava demonstrando que estava certo disso. Ele então tinha medo de perdê-la. Colocar uma cereja, afogá-las com Martini. Arrepender-se de todas as juras de amor, de todas as poesias escritas e copiadas e enviadas e declamadas e dizer para ele que, se quisesse, poderia partir. E que, se partisse, não faria tanta falta, não provocaria nem sequer uma lágrima. “Eu supero, não vou morrer”. Quanta mentira amontoada sobre a mesma cabeça insegura. Os dois sabiam que ela era completamente dependente, excessivamente apaixonada, absolutamente perdida de amores. Ele, não se permitia envolver. Ela, mergulhada na insegurança gerada pela entrega total e sem medos. Ela toda dele. Ele de ninguém. Ela toda amor. Ele, no final das contas, todo medo de amar. No final das contas o medo era dele, o medo era ele. Então, não dizer nada. Beber mais um gole, comer a cereja e deixar-se levar.

Pra valer a pena

Eu abro todas as janelas da casa, eu deixo o sol iluminar o caminho, eu deixo a lua fazer sombra na sala e o vento bagunçar meu destino.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Onde ir

Cada um sabe dos gostos que tem, suas escolhas, suas flores, seus jardins. De que adianta a espera de alguém? O mundo todo reside dentro em mim. Cada um pode com a força que tem, na leveza e na doçura de ser feliz.

Comédia Romântica

Ela não tinha maturidade o suficiente, ele estava anos luz à sua frente. Seus treze anos de superproteção não deixaram que ela percebesse o que ele percebia, mas não disse, e se ele disse, só agora faz sentido. Ele estava anos luz à sua frente, mesmo assim se apaixonou por ela, seus quatorze anos de superproteção não foram o suficiente para impedir que ela experimentasse o amor. Mas ela nem entendia, gostava, mas não sabia. Ele escreveu rock pra ela, ela não entendeu a letra, mas gostou da melodia. Ele pôs flores no cabelo dela e eles subiram bem alto aquele dia. Mas girafas e flores não foram o suficiente para impedir que ela quisesse ficar só. Seus quinze anos de imaturidade a fizeram querer ver o mundo, mas ela não via que o mundo era dela e o jogou fora sem querer. Ele estava anos luz à sua frente, mesmo assim chorou por ela, depois se arrependeu. Quem sabe ele até percebeu que lidar com criança não é fácil e que o amor é mesmo um jogo injusto. Anos luz mais tarde ela até amadureceu, não se sabe se talvez se arrependeu, mas agora ela vê o que ele via, provavelmente ele já a esqueceu, mas ela ainda lembra da melodia.

Algum dia

Faz muito pouco tempo, aprendi a aceitar, quem é dono da verdade não é dono de ninguém. Só não se esqueça que atrás do veneno das palavras, sobra só o desespero de ver tudo mudar. Talvez até porque ninguém mude por você.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Azul da cor do mar

Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho muito pra contar, dizer que aprendi. E na vida a gente tem que entender que um nasce pra sofrer enquanto o outro ri. Mas quem sofre sempre tem que procurar, pelo menos vir a achar, razão para viver. Ver na vida algum motivo pra sonhar, ter um sonho todo azul, azul da cor do mar.

Eu

Eu, queria tanto encontrar uma pessoa como eu. A quem eu possa confessar alguma coisa sobre mim. Mas nem por isso vou ficar a questionar os erros meus. Você precisa procurar, achar o que você perdeu.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Histórias que contei

Faça sempre o impossível, mude tudo o que quiser. Quando o sol bater nos olhos você vai se acostumar, que o bom da vida é acreditar que tudo pode ser melhor. O tempo é muito curto pra sonhar e esperar...
Tudo muda a cada instante, e hoje posso dizer que me surpreende com um simples "oi" depois de bom tempo sem manter qualquer contato ou sinal de vida. Pois bem, meu final de semana se resume na sexta, Hibisco e Ultima Tribo. Sábado BC dormir no ap das girls, com a galera djoidja. E domingo almoçar fora com os meus pais e de noite pagodinho na Ultima Tribo. Minha cabeça ta um nó, só digo isso.

domingo, 3 de agosto de 2008

Minha opção

Tem uma hora em que somos obrigados a decidir: continuar sofrendo, ou seguir em frente. E não me venha com essa de que o sofrimento é inevitável. Não é. Por mais clichê que possa parecer, o sofrimento é opcional. Nós escolhemos nos enfiar debaixo dos cobertores e chorar. Escolhemos ficar sozinhos em casa num sábado à noite, assistindo a romances antigos com uma trilha sonora que derruba até elefante. Todo mundo experimenta a dor. O segredo é curtir o amadurecimento que a dor proporciona e seguir em frente. Tudo bem, sempre existem as cicatrizes que “latejam loucas nos dias de chuva”, mas nostalgia não mata. Depressão mata. Não vou mais me desgastar. E dá pra escolher! Eu escolho o amor possível e os finais felizes. Escolho o bom humor, as piadas sem graça, as festas com os velhos amigos. Escolho as músicas de bater o pé, chega de fossa music. Eu estou optando por me divertir.

Resposta

Bem mais que o tempo que nós perdemos, ficou pra trás também o que nos juntou.

sábado, 2 de agosto de 2008

Passar

Nesse mundo assim, vendo esse filme passar. Assistindo ao fim, vendo o meu tempo passar.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Sem rumo

Agora que mudou a situação. Choveu na minha horta, vai sobra na plantação. Deixei pra traz, pois tanto faz.