domingo, 3 de agosto de 2008

Minha opção

Tem uma hora em que somos obrigados a decidir: continuar sofrendo, ou seguir em frente. E não me venha com essa de que o sofrimento é inevitável. Não é. Por mais clichê que possa parecer, o sofrimento é opcional. Nós escolhemos nos enfiar debaixo dos cobertores e chorar. Escolhemos ficar sozinhos em casa num sábado à noite, assistindo a romances antigos com uma trilha sonora que derruba até elefante. Todo mundo experimenta a dor. O segredo é curtir o amadurecimento que a dor proporciona e seguir em frente. Tudo bem, sempre existem as cicatrizes que “latejam loucas nos dias de chuva”, mas nostalgia não mata. Depressão mata. Não vou mais me desgastar. E dá pra escolher! Eu escolho o amor possível e os finais felizes. Escolho o bom humor, as piadas sem graça, as festas com os velhos amigos. Escolho as músicas de bater o pé, chega de fossa music. Eu estou optando por me divertir.

Um comentário:

Bruna Brandão disse...

Nostalgia não mata, mas vicia. É bem mais fácil se ocupar com isso, a dor é constante, não tem os arrombos da felicidade.
Mas eu também voto nas músicas de bater o pé. E na October. E na boneca Emília. Hahaha.

Te amo, nuvenzinha. :*