quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fugindo da realidade

Talvez fosse só um sonho muito convincente que eu confundí com a realidade.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Consequência dos erros

Não me dou o direito de contar quantas vezes eu simplesmente falhei. Posso me lembrar de cada falha com cuidado, e tenho certeza de que são muitas, mas me nego à lhes dar nome, a lhes dar um espaço majoritário dentro de mim. É claro que errar é humano e que é errando que se aprende, quantas vezes a gente não escutou que só se conhece o bom quando experimentamos o ruim? Por estas e tantas outras razões que estão literalmente na boca do povo me nego a dar mais razão aos erros do que aos acertos. E sei o quanto é difícil. Erramos, é verdade, e talvez por ser tão difícil aceitar que falhamos, negamos teimosos os erros. Quantas vezes somos preenchidos pelo arrependimento, consequência do erro? Quantas vezes desejamos ter dito de outra maneira, ter sentido de outra maneira, não ter feito, ou simplesmente ter feito? Todos arrependimentos, que carregamos ocultos, submersos em nós prontos para desabar em lágrimas, gritos, ou silêncio em nós. Errar dói uma força descomunal e mesmo sabendo que erros são inevitáveis e que de fato aprendemos com eles, esperamos fervorosamente acertar. Chegar lá. E aprender assim. Tem coisa melhor? Aprender, acertando. Que delícia de vida. Mas estava pensando, que por mais piegas e cafona que possa parecer a intenção dos nossos erros muitas vezes superam os acertos. Sabe, tentar acertar é mais importante que acertar. E o erro se transforma facilmente em uma tentativa de acerto.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Encontros e desencontros

Já caminhei muito nessa vida e muitas vezes, me achei... Outras me perdi no meu próprio vazio. Gritei, chorei, fiz coisas absurdas... Vivi. Sei que as dores que sinto por viver uma vida de várias existências me fazem sofrer, ao mesmo tempo, me faz ver o que posso ser, o que poderia viver. Encontros e desencontros, esse é o caminho de minha existência. Sei que posso ir muito longe, mas também sei que posso ficar estacionado esperando algo melhor. Queria ir muito mais além do que já fui, mas o medo de seguir algumas trilhas me enlouquece. Quero sempre muito mais do que posso fazer. Sou um louco sem regras que sai experimentando de tudo que há para ser experimentado. Tenho medo dessas buscas, tenho ao mesmo tempo um desejo incalculável de buscar o novo. Sei que isso pode levar-me a derrota, mas sigo um caminho insano, um caminho que muitos me condenariam. Ultimamente ando parado, pensativo, tentando criar coragem para seguir novas loucuras. Sei que preciso delas para viver.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

A de verdade

É fácil não ter medo de altura quando se vive subterraneamente. Agora, eu sei, posso cair, e o vento na cara, gelado, vertigem, enjôo, desespero, que medo, dá até pra morrer mas é assim que, acho eu, se vive com coragem.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

O começo do último ano

É sempre assim quando as aulas vão começar. Não aguento mais as minhas manhãs desperdiçadas. Mas hoje estou diferente com relação à isso, não é como os outros anos, que apenas quero que chegue logo pra curar o meu tédio. Eu realmente estou empolgada, e ta me dando até um frio na barriga e um aperto no peito só de pensar que é o último ano, mas está apenas começando, então não é hora de despedida, é hora de aproveitar cada segundo desse ano, desse último ano. Amanhã é o primeiro dia. E eu estou animada, muito! To sentindo que o 3ªº do Salesiano esse ano, vai ser forte, principalmente. E que comecem as aulas, os estudos, as festas, os churrascos, os trotes, as nossas lutas, as nossas vitórias. Que venha Porto Seguro e que acabamos esse ano brindando as nossas taças de champagne na nossa formatura. Vai ser o ano, pode escrever!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Depois do fim

A tempestade sempre chega ao fim, para que o sol volte a existir no próximo amanhecer. Talvez esse seja o único fio de esperança que me mantém aqui, que não me faz fugir novamente, esquecendo de forma egoísta tudo o que um dia manteu meu equílibrio. Todo aquele passado me trouxe aqui, e já não dá mais para parar e voltar. Não existe mais o medo do abismo, descobri que além dele, tudo é extinto, incluindo esse medo que já não surge para me torturar. Detalhes descobertos apenas por quem está disposto a arriscar e se jogar.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Infinitas incertezas.

As vezes penso nas coisas que eu poderia ter feito de um jeito diferente. Uma simples ação, uma mera expressão ou uma palavra inesperada, e toda uma situação seguiria um caminho diferente que supostamente é aquele que gostaríamos de ter escolhido. Talvez a questão seja que na hora do aperto, não é uma escolha que se faz. Somos humanos racionais e emocionais. Aquelas vezes que você parou para refletir sobre suas ações são fruto de uma decisão tomada por impulso. Queríamos ter escolhido pela razão e não pela emoção que o momento trouxe. Mas vamos encarar dessa forma: para alguém que não acredita em destino como eu, não é exatamente esse tipo de situação que eu deveria espera? Decisões feitas por mim, seja racional ou emocionalmente, certo? Não posso parar para pensar depois que já fiz. Assim como o trilho que vou tomar, aceitar isso e não se arrepender são coisas que dependem de mim.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Destiny

Destiny is to manes, is just a silly excuse to let things happen, instead of making them happen.