segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O jogo do amor

Quem nunca jogou? Primeiramente estudamos o oponente a uma prudente distância, depois vem a aproximação, aquele negócio de dar brechas, lançar indiretas. Longas conversas, sinais e mais sinais... Depois que os jogadores percebem-se, mesmo que aparentemente, pisando em terra firme, começa a fase da franqueza. Declarações, recordações, revelações. A partir daí não dá mais para fugir, a sorte está lançada. Ah sim, o amor é um jogo de azar, e como em todos de sua categoria, sempre há um perdedor! Os competidores até esquecem que se trata de um jogo, mas quando percebem que alguém deve perder começa a luta pela vitória, subentendida como sobrevivência. Claro que ninguém quer ser derrotado. Aliás, deveria ser proibida tal competição, para que não houvessem tantos feridos! Mais cedo ou mais tarde o jogo chega ao fim, às vezes ficam destroços, miséria, como no local onde houve uma grande guerra. Às vezes decide-se um falso empate, para que o derrotado não se sinta pior do que deveria. Em algumas não raras competições se estabelece uma trégua, para que os competidores se recuperem e possam voltar a jogar em outros momentos. Enfim, o fato é que todos sabem os males de tal esporte, contudo, não conseguem evitar praticá-lo. E para provar que amor e ódio são sentimentos vizinhos, quando termina o jogo do amor começa o jogo do ódio, que não é nada divertido. Mas todos sabemos como é, não é verdade? Afinal, quem nunca jogou?

Um comentário:

. disse...

oi :)
tudo bem?
eu achei seu blog pela postagem do gossip girl... mas achei muito legal seu ultimo texto tambem.
;*